Arquitetando Idéias

Quero aproveitar este espaço para discutirmos tudo referente a Arquitetura e Computação Gráfica, principalmente as maquetes. Vamos mergulhar neste mundo virtual.

sexta-feira, março 29, 2013

BOPE: TRABALHO EM GRUPO OU EQUIPE?

Após três anos sem escrever no meu blog, essa semana fiquei elaborando o artigo abaixo mentalmente, me incomodando para que pudesse ser escrito e compartilhado com os amigos.
Como é longo, mas bastante objetivo, optei em escrever no blog e nao deixar só no facebook.
O que faz uma pessoa se dedicar a uma profissão extremamente perigosa, sendo a sua remuneração tão ínfima mediante ao alto risco que representa a sua profissão .
Para quem nao conhece o que é o Bope, o nome significa Batalhão de Operações Policiais Especiais, nada mais é a elite da policia, o qual possui uma seleção extenuante para quem quer fazer parte do grupo.

A busca pela excelência dessas equipes sao sempre baseadas em valores e sem eles, nao temos equipes e sim apenas um grupo, um amontoados de pessoas que por mais qualificadas que possam ser, nao conseguiriam cumprir as suas missões em sua excelência .

Simples assim, porque isso é válido não só para eles como para toda e qualquer empresa, até mesmo para quem um autônomo.

Isso! E nós podemos aprender com eles, baseado um estudo feito e que estará melhor explicado no livro A Ponta de Lança, que está previsto para lançamento no segundo semestre de 2013. Esse livro é um estudo de quase três anos onde professores da FGV e da Fundação Dom Cabral uniram-se a essa organização para estudar e entender o comportamento desses policiais de elite.

Dentre os valores podemos destacar alguns primordiais:
1. Ação norteada pelo Ideal
2. Confiança e Lealdade
3. Liderança
4. Espirito de corpo (Corporativismo)
5. Treinamento e Seleção
6. Controle emocional

Percebe-se que esses valores podem ser aplicados em tudo em nossa vida, desde um esporte, grupo de amigos e na sua própria empresa.

O IDEAL é primordial e serve de base aos outros valores, precisamos fazer parte e nos sentirmos partes daquela organização. Não basta, só ser mais um número, é preciso ter um sentimento de orgulho, de pertencimento e lealdade a sua organização. É preciso lapidar as suas crenças, que muita das vezes nem nós mesmo sabemos. Para isso, busque as empresas, amigos, religião e esportes que estejam alinhados com os seus valores, dessa forma, a sua angústia e a sensação de estar no lugar errado e fazendo a coisa errada, será constante. A tarefa por mais complexa que seja, você não contestará, porque o objetivo é conquistar a missão o qual vai estar sempre alinhado com a sua essência como pessoa. Não irá imperar o sentimento de auto-traição, fazendo com que o seu próprio consciente te sabote.
Lembre-se que a sua paz de espirito e sua motivação está extremamente ligado a essa característica. O objetivo da sua empresa tem que ser comum e compartilhado entre todos que fazem parte dela, tendo os seus valores alinhados com os envolvidos e para que todos saibam para onde devem ir. Não é à toa o quanto verdadeiro é esse provérbio africano, "Se você quer ir rápido, vá sozinho, mas se você quer ir longe, vá acompanhado".

A CONFIANÇA e LEALDADE não são impostas, são conquistadas entre todos os envolvidos, mas acima de tudo você tem que se permitir para que isso aconteça. Já pensou que um integrante do Bope avança a linha de tiro e o mesmo não confia naquele irá fazer a sua cobertura? Com certeza haverá problemas no percurso da missão. Como exemplo temos no caso do futebol você sendo atacante e não confiar no seu zagueiro fazendo que você volte o tempo todo para ajudar na zaga e o seu time fica sem o seu atacante detonando todo a missão do jogo que era a vitória, que é baseada em não levar gols e fazer os seus gols. Quando você perde, perdeu, disso você terá alguma lição para sua vida, quando você ganha, ótimo houve recompensas e um pouco de aprendizado, mas quando você empata, você foi derrotado e disso não haverá nenhuma lição, você nao conquistou nada, você foi "morno". Não houve o desejo da conquista. A melhor solução para fortalecer a confiança e lealdade sempre será uma conversa franca, onde você apresenta a sua visão do outro e o que você espera dela, e saber do outro até que ponto o outro pode ir. Tem que haver a sinergia entre os membros. Dentro de nossas organizações somos todos complementares. Não há obra com pedreiros sem seus ajudantes, não há times só de atacantes, não há jóias só com os garimpeiros sem os seus ourives, não há cirurgia só de médicos sem seus enfermeiros. Se simplesmente você só misturar o hidrogênio e o oxigênio, você não conseguirá bebê-lo, não haverá nada de útil, mas experimente misturá-los na proporção correta que você possuirá a mais perfeita água (h2o) para matar sua sede.

A LIDERANÇA para muitos é confundida com o sistema de hierarquias, onde temos chefes e comandados, e não é isso. A liderança nada mais é a capacidade de inspirar a confiança do outro em si. No caso do Bope, ela não existe porque você esta mais tempo no batente e por si só sobe de patente ou porque está há muito tempo na corporação. No Bope ela é conquistada, pelo sua experiência, pelo seu espirito de grupo, pelo conhecimento que possui e principalmente por inspirar os seus colaboradores. A pessoa não pode simplesmente cair em um novo cargo de diretoria de uma organização se não houver essas características. Quando não há, é comum o clima de hostilidade no ambiente de trabalho. Cada vez mais a liderança, não necessariamente significa um cargo ou uma patente mais alta, ela simplesmente é maravilhosa quando você o tem em você, no seu colega e qualquer outro lugar porque só tende a te inspirar, animar e motivar.

O ESPÍRITO DE CORPO, também não pode ser confundida com a conotação negativa de corporativismo e sim pela conotação positiva do espírito de grupo, na famosa frase, "um por todos e todos por um". No Bope não há espaço para o egoísmo. Em toda organização tem que prevalecer a união do grupo, onde toda a missão tem que ser baseada na defesa de todo o grupo, não pode haver benefícios pessoais, a conquista tem que se fazer valer para todos. Todos os integrantes tem que ter a consciência de que seus atos têm forte influência sobre a equipe, como deveria ser entre profissionais de qualquer área. É nesse ponto que tem que haver o pertencimento de grupo que citamos na primeira característica. Em contra partida, havendo um ato que o comandante teve o objetivo de auto vangloriar, esse é o primeiro ato de traição perante aos seus comandados, prejudicando toda a conquista do grupo, perdendo o seu valor.

O TREINAMENTO E SELEÇÃO como podemos ver no filme Tropa de Elite, para pertencer ao Bope existe uma seleção extremamente árdua e difícil, onde há total quebra de rotina. É a partir desta seleção criteriosa que são analisados quem realmente tem condições física e psicológicas de estar na equipe. A partir deste momento, já se desperta o sentimento de pertencimento. E em nossas empresas, nossos amigos e na sua atividade física? Sabemos que não podemos adotar os mesmos mecanismos, mas podemos fazer nossas técnicas apropriadas para a sua realidade. A seleção de um novo integrante da empresa é feito de qualquer jeito, não havendo um foco do que se realmente se deseja do funcionário e o indivíduo já entra para conquistar as metas da empresa, como se já você um integrante antigo da organização e sem ainda proporcionar nenhum tipo de treinamento do que o cargo possui para o que deve ser realizado. A tarefa não é fácil, as vezes o mercado não permite e aí inicia-se o processo de conquistas de pequenos objetivos a curto prazo, impedindo da empresa de crescer em grande escala. Em paralelo a essa situação, também tem a questão do corporativismo na conotação negativa, onde tem um provérbio adequadíssimo para isso, sendo que não contrate quem você não pode demitir. Isso é válido desde amigos de amigos íntimos, parentes, esposas e filhos, se não existe a verdade e franqueza que aquela pessoa está ali como qualquer outro, com as mesmas vantagens e desvantagens, será extremamente prejudicial. Essa maturidade tem que existir no contratante e principal,ente no contratado.

Por fim, temos o CONTROLE EMOCIONAL, onde as decisões são constantes nas atividades do Bope. O controle emocional é não permitir que o pânico e/ou o medo levem a pessoa a agir de forma precipitada ou até mesmo travá-la em tomada de decisões, fazendo com que a sua aflição bloqueie o processamento do consciente. Isso acontece constantemente em nossa vida, até mesmo em nossos trabalhos, só que muita das vezes não damos importância para as decisões que tomamos a todo momento em nossa empresa, até mesmo em sua produtividade onde a todo momento somos "enfeitiçados" mudando a nossa atenção para o facebook, assuntos da internet em geral, sites de informações, whatsapp, dentre outros, até para o colega ao lado que adorar conversar sobre assuntos que não são pertinentes ao momento do trabalho, sendo que muita das vezes tomamos a decisão de dar a atenção a eles, abandonando a produtividade do nosso trabalho. Desse jeito a procrastinação impera e a sua inteligência emocional vai para o espaço. Nas grandes decisões para novos investimentos, planejamento e outras funções também são tão presentes características que nos fazem perder o nosso controle emocional, sempre nos estafando e fazendo nos perder o nosso foco maior. Para conseguir melhorar isso, nada melhor do que se auto monitorar, sempre alinhando qual é o seu foco e objetivo maior, valendo também um trabalho de meditação e concentração, estão valendo.

Prestem atenção, se você perceber que alguma dessas característica não estão presente ou não estão visíveis na sua organização, tenha certeza que é só um grupo, uma gente amontoada só praticando a nova moda da internet a dança do Harlem Shake. Todos dançando de qualquer jeito conforme uma música que não traz nenhum significado e todos fazendo papel de bobo. Vamos acordar para vida. Sucesso!

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quinta-feira, dezembro 31, 2009

REFLETIR A VIDA

O maior mistério da VIDA é saber VIVER. É interessante ver o quanto que nós gostamos de reclamar que a vida nunca está perfeita, sempre buscamos penalizar a VIDA ou a DEUS.

Dentro da minha busca interior, o qual faço há muitos anos, diria que desde os 12 anos, sempre procuro refletir porque estamos onde estamos. Qual seria o sentido de alguns possuírem as coisas tão fáceis e rápidas, quanto outros não possuem nada, sempre tudo é muito árduo. No meio desse processo de reflexão sempre tinha a sensação de ter a certeza de como seria o meu futuro, quantos filhos eu teria, em que idade, a partir de quando estaria estável financeiramente, o que faria e o que deixaria de fazer.

Pude perceber que existe algo que é bem maior que nós, que é DEUS, e que buscando entender o que significa a essência da palavra ‘’DEUS’’ percebi que nada mais do que DE + EUS, o que na leitura das traduções simples da época podemos entender como sendo ‘’NÓS’’. Sendo assim, entendo que o ‘’Deus’’ somos nós mesmo, cada um de nós somo um pouco do Deus que tanto tentamos estar próximo, tentando ser o mais semelhante possível das suas atitudes. Sempre temos a sensação que ele esta longe, nos olhando e nos orientando e não nos deixamos permitir enxergar o quanto está tão próximo.

Em certa leitura do livro de Joseph Murphy, foi dita que quando o desejo e a imaginação entram em conflito, quase sempre a imaginação sai vitoriosa. Parece ser bom, mas não é, dependendo de como você interpreta a frase a acima.

Como exemplo, ele citou que caso você tenha que passar por uma tábua no chão de uma parede até outra parede você com certeza faria essa ação naturalmente, mas ao fazer a mesma coisa a 10 metros de altura, possivelmente com 90% de chance você não faria a mesma ação. Ou seja, o desejo de passar de um ponto a outro é enorme, mas em contra partida, a 10 metros de altura, a imaginação apresenta-se mais forte ainda, o qual se imagina que vai cair, ficar tonto, que não vai conseguir dentre outras coisas.

O desejo de possuir as coisas tem que estar em harmonia com a imaginação, quando elas não andam lado a lado, de forma positiva, acaba invariavelmente nos atrapalhando em nossas vidas, em nossas ações, em nossas oportunidades. Por isso que reforço que o desejo aliado com a imaginação quando utilizada no tom certo, de forma positiva, ou seja, desejar e imaginar as coisas boas, tudo fluirá de forma positiva e verdadeira, toda a energia que possui do universo voltará sempre de forma positiva.

Tudo que fora dito não possui nenhuma ligação com qualquer religião como católica, evangélica, budista, umbandista ou espírita, apesar de serem base da consistência das mesmas. As informações são baseadas em diversos estudos científicos que foram ou estão sendo elaborados.

As informações acima foram descritas com intuito de informar, que nós mesmos somos responsáveis pelo que nós somos. A maturidade só é possível se nós quisermos e permitirmos absorver as coisas que são apresentadas para a nossa vida. A oportunidade de sermos um GIGANTE de sabedoria, nos é dada a todo o momento.

A palavra ‘’DEPRESSÃO’’ só existe porque nós a permitimos, porque nós a criamos e maturamos essa sensação, chegando a dar ‘’crias’’. No sentido simples da palavra, nada mais é do que a ‘’depressão’’ existente entre o DESEJAR e o IMAGINAR. A imaginação se apresenta com tantos obstáculos, com tantos defeitos, com tantos não podes, que acaba ficando uma grande depressão, ou seja, um grande abismo sem uma ponte que possa interligar ao DESEJO, de estar bem e de ser melhor.

O que mais pode nos confortar é saber que de uma hora para outra, o qual basta querer, de uma forma bem simples, ainda que seja por mentalização forçada, podemos criar a ‘’PONTE’’, fazendo com que essa ‘’DEPRESSÃO’’ não faça parte, como papel importante em nossas vidas.

A dificuldade de mantermos sempre feliz e alegre ao extremo em todos os meandros da nossa vida é extremamente difícil, alguns dizem ser impossível, mas se ao menos mantermos um equilíbrio em estar bem nos 3 pilares básicos da nossa vida, que são as relações familiar-amorosa, as relações trabalho-financeiras e as relações de fidelidade com os seus valores, podemos atingir a sensação de bem estar sempre presente em nossas vidas.

Dentro da relação familiar-amorosa, é muito importante estarmos sempre aptos a perdoar as ações do outro, visto que dos três pilares é a mais intima de todas, correndo o risco de invadir o intimo e bem estar do outro, tendo a sensação de que estamos perdendo o nosso espaço e a nossa identidade. Por ser uma relação de amor, sempre buscamos ajudar, colaborar, agir com a outra pessoa, no intuito de apenas de passar um pouco daquilo que pode fazer e doar para a relação, mas muitos podem ser julgados de forma equivocada. Sendo assim, nada mais nos resta em perdoar, sempre esclarecendo daquilo que gostamos ou do que não gostamos, de forma explicita e amorosa. Por ser uma relação familiar que foi constituída ao longo do tempo, não podemos permitir que exista um campo de proteção entre as pessoas, os quais só faz distanciá-los, criando protocolos que não deveriam existir, atrapalhando a relação de amor e gerando mágoas.

Somos nós mesmos que podemos ser feliz, gerar a nossa felicidade.

No pilar da relação trabalho-financeiro é necessário sermos bastante determinados e termos um grande compromisso com o planejamento das nossas ações. Só assim, será possível ter um crescimento e sucesso nessa área. Ao fazermos uma reflexão dos homens e mulheres de sucessos, só encontraremos as pessoas que possuíam um grande compromisso e a alegria em exercer as suas atividades da sua profissão, sempre atrelado a definição de uma meta que foram conquistados através do planejamento dos seus objetivos.

Por isso a importância de trabalhar com planejamento e alegria naquilo que fazemos, só assim atingiremos o nosso sucesso.

E o ultimo pilar, fidelidade com os nossos valores, são considerados um dos mais difíceis, visto que boa parte dela é criada, montada e maturada no período da nossa infância. O que vai ter muito reflexo da nossa formação, na base familiar, na convivência com os amigos, nas ações e atitudes que foram geradas nas escolas, dentre outras. Não é a toa que filhos de alcoólatras, dão continuidade ao alcoolismo, filhos de pais separados, possuem dificuldades em se relacionar, filhos de pais com problemas financeiros, continuam com os mesmos problemas. É uma fase da vida que o nosso subconsciente apresenta-se bem aflorado, absorvendo todas as informações boas ou ruins, sendo mais presente que o nosso consciente principal. A partir do momento que estamos em crescimento, o subconsciente vai tornando-se mais oculto, transformando-se em uma voz, ou uma intuição do nosso consciente principal. Não é a toa, que as coisas ocorridas na nossa infância ficam tão escondidas no nosso subconsciente, mas tornam-se tão referenciais para as nossas atitudes atuais. Por isso que é importante, neste processo, buscar a maturidade, sempre refletindo e meditando o que podemos levar adiante e o que não devemos passar adiante. Essa fidelidade tem que existir para os seus valores que tem que ser criado por você mesmo, de preferência de forma positiva e verdadeira e sempre sendo modificado e melhorado, bastando você querer.

Com tudo que fora dito, podemos concluir que a essência do prazer em ser feliz e fazer o outro feliz, ainda que seja através do poder da mente, com transmissão da energia positiva , é de extrema responsabilidade nossa, o qual basta querermos ser feliz, basta agirmos e desejarmos ser feliz, basta imaginarmos em ser feliz. Só assim, podemos enxergar que o DEUS PERFEITO está dentro de nós.

A maior certeza que podemos ter, é que sempre teremos duas escolhas, ver de uma forma positiva ou ver de uma forma negativa. Isso influencia de uma forma muito intensa dentro da gente. Para o nosso consciente é sempre muito prático ver as coisas de uma forma ruim, às vezes torna até prazeroso, por mais que saibamos que não podemos ficar assim. A essência de vermos as coisas de forma positiva é mais difícil, porque temos que levar essa energia ao nosso subconsciente, fazendo que tenhamos que mudar o nosso comodismo. Por isso que sempre quando tomamos a atitude ver a coisas, de forma positiva, é modificação interna gigantesca, mas que gera uma sensação de paz e prazer enorme, corroborando para a nossa evolução.

É assim que eu desejo para você um 2010 maravilhoso com muito AMOR, PAZ, PERDÃO, RIQUEZA, PROSPERIDADE, DETERMINAÇÃO, SAÚDE, SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, PERSPICÁCIA E SERENIDADE.
Agora temos uma vida, uma filha linda, o qual temos que mostrar e orientar como é saber viver de verdade, porque por mais que vivamos 150 anos, sempre será muito pouco para aprender e evoluirmos o que devemos. Então é importante fazermos das pequenas coisas, dos poucos momentos, das poucas ações um grande momento para crescermos e sermos uma pessoa cada vez melhor, mais feliz e com mais sucesso.

domingo, julho 09, 2006

NUNCA DESISTA DE VOCÊ!!!!

É impressionante saber que você, por um instante, pode se apresentar como o ser mais infeliz neste mundo. Como imaginar que a 10 segundos atrás, você poderia ser considerado o cara mais feliz deste mundo e por motivos tão inóspitos você pode ser a pessoa mais infeliz deste mundo. Esse momento feliz, é aquele momento onde vc por uma felicidade ou outra vc pode compartilhar um pouc do seu conhecimento com outra pessoa e ela pode aproveitá da melhor forma possivel. É uma energia mágica, única. Vc, por um momento, se torna útil para outra pessoa, para várias outras pessoas. Tudo é claro, alegre, a energia dos seus amigos, companheiros, familiares, amantes. E por que será, vc deixa com que tudo torne-se obscuro, nebuloso? E pensar que a pouco arás vc tava se empenhando em ajudar outras pessoas? Claro, um ou outro vc pode desistir de ajudar, de informar, ensinar,receber. Mas de nós mesmos?! Nunca!! Não podemos desistir de nós mesmos, se lembrarmos que desitir de sua autopessoa, é anular qualquer possibilidade de reação! Não adianta vir um amigo, um conhecido, um profissional querer te ajudar, onde, na verdade essa pessoa esta dentro de voce. Não podemos ser radical, sabemos que a vida tem que ser vivida da melhor forma possivel, nosso tempo é curto! É uma passagem! Amai,ajudai, acompanhai ao próximo como se fosse com vc mesmo. Sempre!

quinta-feira, junho 02, 2005

TRÂNSITO + TECNOLOGIA ou TRÂNSITO X TECNOLOGIA?

Pessoal, estive lendo uns textos do grupo que participo de arquitetura e encontrei esse texto que foi tirado de uma das matérias da revista Super Interessante. Façam os seus comentários a respeito do assunto.
Ele expõe uma belíssima comparação de sluções e realidades adotadas nos países da Europa, dos EUA e do Brasil.

"A ciência do trânsito"
E aí, tem jeito?
Pesquisadores do trânsito testam idéias inovadoras para nos salvar desse engarrafamento
Por Pedro Burgos

Entre 1975 e 1999, a população de São Paulo aumentou 39,4%. No período, a frota de carros na cidade cresceu quase dez vezes mais: 345,9%. Em Los Angeles, avenidas com dez faixas estão entupidas. As ruas de algumas cidades européias chegaram ao limite de circulação. E uma pesquisa publicada em 2004 mostrou que a cada doze ataques cardíacos masculinos, um tem relação com engarrafamentos - culpa da associação de estresse e contato com poluição. Em Bangcoc, Tailândia, a velocidade média no horário de rush é de 3,4 quilômetros por hora - segundo a revista The Economist, motoristas têm garrafas plásticas à mão para poderem urinar quando presos no trânsito.

Tudo isso para podermos viajar no conforto de um automóvel particular. Um conjunto desproporcional, que para cada dez litros de combustível consumido gasta 9,5 movendo a si próprio - as pessoas que vão dentro usam apenas o 0,5 restante. Qual o caminho para fugirmos desse caos? Especialistas apontam duas rotas: a primeira é seguir o modelo europeu, investir no transporte público e deixar a vida de quem dirige cada vez mais difícil. A segunda é, como fazem os americanos, encampar a cultura do carro e arranjar soluções alternativas, com idéias inovadoras e tecnologia, para que o trânsito flua melhor. Qualquer que seja a escolha, alguém vai ganhar - mas alguém do outro lado vai sair perdendo.

O caminho europeu
Você já deve ter ouvido falar da maravilha que é o sistema de transporte público na Europa. Que o metrô de Paris tem um número tão grande de estações que sempre se está a 500 metros de uma delas. Que o famoso ônibus de dois andares londrino é pontualíssimo. Que as linhas foram planejadas, muito bem pensadas e funcionam há cerca de cem anos.

Tudo isso é verdade. O problema é que, mesmo com essa infra-estrutura, desde os anos 1970 os congestionamentos são um problema grave no velho continente. A venda de carros não pára de crescer. As cidades têm estruturas medievais e não suportam mais expansão em suas malhas viárias. E, por mais eficiente que seja, o transporte público não consegue atrair uma grande parcela dos motoristas - aqueles que simplesmente não querem abandonar a comodidade do automóvel particular.

Os governantes concluíram que, para superar o entrave, precisariam não apenas oferecer transporte público de qualidade, mas recheá-lo de vantagens. Na Alemanha, metrôs, bondes e ônibus passaram a funcionar com bilhetes promocionais que dão direito a ingressos mais baratos para eventos culturais e esportivos. Em Viena, na Áustria, quem compra uma passagem válida por um ano tem 50% de desconto no aluguel de carros nos fins de semana.

Essas vantagens, no entanto, não solucionaram o problema. E os planejadores perceberam que não basta apenas dar com uma mão; é preciso tirar com a outra. Resolveram atazanar a vida de quem não fosse seduzido pelos atrativos do transporte público: subiram os impostos dos combustíveis, regularam a circulação e aumentaram o preço dos estacionamentos e pedágios urbanos. Surgiram soluções como a de Munique, onde as restrições para estacionar no centro são tantas que é praticamente impossível encontrar vaga. E, numa inversão da lógica pregada por aqui, desde 1995 novos prédios só podem ser construídos se não oferecerem garagens. A idéia é desestimular o uso do carro, impedindo o motorista de deixar o automóvel perto do local aonde pretende ir.

Combinando punições para quem anda de carro e benefícios para os que optam pelo transporte coletivo, a Europa tem conseguido, lentamente, reduzir os congestionamentos de veículos. Em Londres, na Inglaterra, onde foram instalados pedágios no centro da cidade, os engarrafamentos caíram 20% e os cofres da prefeitura engordaram 70 milhões de libras (cerca de 340 milhões de reais) em 2003, primeiro ano da experiência. O dinheiro é reinvestido em novas ruas e melhoria do transporte público - que ficou mais eficiente. Segundo o consultor de transportes Derek Turner, responsável pela implementação do sistema, o tempo de viagem nos ônibus foi reduzido em 20% e o número de passageiros aumentou 14%.

O caminho americano
A experiência européia mostrou que, sozinha, a pregação do bem-estar coletivo não é suficiente para convencer motoristas a abandonar suas vantagens. Revelou, também, que sem concessões individuais a aposta no transporte coletivo não funciona - por isso a decisão de obrigar os motoristas a colaborar. O problema é que, para alguns especialistas, proibir o uso do carro é um ataque ao direito de ir e vir. Em um artigo publicado há cinco anos, o professor da Universidade de West Virginia Ralph W. Clark via problemas no modelo europeu e desconfiava das motivações daqueles que preferem ônibus e metrôs. Para ele, o que funciona não são as políticas de trânsito, mas as de bolso. "Os europeus têm essa opinião porque lá as pessoas pobres e de classe média não conseguem comprar um carro", afirma.

Clark tem alguma razão. Nos Estados Unidos, carro e gasolina são mais baratos que em qualquer outro país. Desde 1903, quando Henry Ford abriu a primeira fábrica de produção em larga escala, o automóvel está totalmente incorporado ao cotidiano americano. Por lá nunca se investiu muito em transporte público: a idéia era dar condições financeiras para que todos tivessem carro. Anthony Downs, urbanista americano autor de Stuck in Traffic ("Preso no Trânsito", sem tradução em português), afirma que o congestionamento é um efeito de desenvolvimento econômico e "o preço a pagar pela variedade de opções de trabalho e diversão". A solução para o congestionamento? Segundo Downs, um carro com ar-condicionado, toca-CD e viajar em boa companhia.

A paixão dos americanos pelo automóvel resultou no desenvolvimento horizontal das cidades. Com os carros atingindo velocidades cada vez maiores, muita gente foi morar em subúrbios distantes do centro. E como essas cidades-satélites são pouco densas, o transporte coletivo nunca deu lucros. Assim, governos priorizaram a construção de rodovias de alta velocidade, que ligam o centro às cidades menores.

Mesmo largas e com limites de velocidade elevados, essas pistas estão saturadas. O número de carros por habitante, cerca de 0,85, é o mais alto do mundo - há mais automóveis do que motoristas habilitados. A meta da atual geração de planejadores, portanto, é utilizar ao máximo a estrutura existente, melhorando seu desempenho com altas doses de tecnologia. Dinheiro não parece ser problema.

Chicago, por exemplo, está se inspirando nos sistemas de trânsito de Cingapura, pioneira na adaptação da alta tecnologia ao tráfego. A idéia é utilizar semáforos capazes de verificar o fluxo e determinar o tempo que a luz verde ficará acesa, e câmeras com fibras óticas para monitorar o tráfego. Os dados são transmitidos para uma central que os compila e os põe à disposição dos motoristas. Com isso, pretende-se tornar a previsão do tráfego tão importante na vida das pessoas quanto a meteorologia - mas um bocado mais eficaz.

O caminho brasileiro
Na maioria das grandes cidades brasileiras, ter um carro é a carta de alforria contra ônibus antigos e lotados. Para entender como chegamos a tal ponto, um flashback é preciso. Até os anos 1950, bondes e trens eram os transportes mais populares. As distâncias a percorrer eram pequenas e o sistema público atendia às necessidades da maioria. Incomodava, porém, quem tinha dinheiro para importar carros. Esses queriam mais espaço na rua. Afirmavam que bondes "atrapalhavam o trânsito".

A campanha fez das charretes símbolo de atraso. Os trenzinhos perderam o glamour. E o projeto de Brasília mostrou fortes influências do urbanismo americano: cidade pouco densa, pistas largas e grandes distâncias. Feita para quem tem carro.

A popularização do automóvel significou o quase abandono do transporte coletivo. Essa estrada só mudaria de rumo nos anos 1990, quando prefeituras apostaram na melhoria do transporte público como solução para os congestionamentos - Curitiba foi a maior vitrine. A receita consistia na adoção de bilhetes que valem por mais de uma viagem, pistas de ônibus exclusivas e uma tabela de horários confiável.

Em todos os lugares com experiências semelhantes, os engarrafamentos caíram. A lógica é simples e foi demonstrada em estudo do urbanista e consultor de transportes Eduardo Vasconcellos. Quem se desloca de carro necessita de oito vezes mais espaço que os passageiros de ônibus. O problema é que privilegiar o coletivo mexe no bolso - e na paciência - dos donos de automóvel. Construir linhas de metrô custa muito. "Quem tem carro sempre reclama. Mas as pessoas precisam ter consciência do que é melhor para a cidade. O transporte coletivo ajuda a consolidar o espírito comunitário", diz Antonio Ferraz, professor de Engenharia de Trânsito da USP e co-autor do livro Transporte Público Urbano.

O caminho da ciência
Não importa a escolha política - privilegiar automóveis ou o transporte público - cientistas e administradores têm gastado cada vez mais tempo em pesquisas contra engarrafamentos. E já despontam novas propostas e mentalidades para o problema, com alguns resultados animadores.

A experiência mais radical da nova escola de engenharia de trânsito foi feita no interior da Holanda, em cidades como Drachten, com 40 mil habitantes. A prefeitura removeu calçadas, placas, faixas das pistas e substituiu semáforos por rotatórias. A idéia é tornar as ruas mais perigosas e deixar os motoristas decidirem quem tem a preferência e como o trânsito flui. Por instinto e segurança, dirigem mais devagar. Pode parecer estranho, mas a experiência rendeu menos acidentes e ruas mais amigáveis para pedestres. Alguns desses princípios estão sendo adaptados em cidades grandes. Em Turim, na Itália, semáforos foram trocados por rotatórias. Com motoristas regulando o fluxo e sem intervalos em que nenhum carro atravessa o cruzamento porque a luz está vermelha, os congestionamentos em algumas vias foram reduzidos em até 75%, segundo a revista Focus.

Outra idéia, adotada na cidade de West Palm Beach, na Flórida, é o "vá devagar para chegar mais depressa". A lógica é a seguinte: a maior parte dos engarrafamentos acontece nos enervantes "gargalos", que você já deve conhecer. "Gargalos" são aqueles epicentros de engarrafamentos, como semáforos ou estreitamentos de pista, onde os carros têm de reduzir a velocidade. A solução seria fazê-los chegar mais lentos a esses pontos críticos. Com menos veículos em um gargalo, o trânsito fluiria melhor - e mais rápido.

Em algumas cidades da Europa, a idéia é mudar hábitos dos cidadãos. Na França, uma das principais ações é a adoção de jornadas de trabalho flexíveis, aliviando os horários de pico. Na Ásia, onde o rápido crescimento econômico lotou as ruas de automóveis, a aposta é em alta tecnologia. À frente dos testes está Cingapura, que automatizou o sistema de trânsito, com centenas de câmeras monitorando o tráfego e transmitindo informações sobre a velocidade média das pistas em tempo real. Lá, não é preciso rezar para o helicóptero de uma emissora de rádio sobrevoar por milagre o caminho que você pretende fazer. Qualquer pessoa, a qualquer momento, consegue verificar por celular e internet quais as vias congestionadas e quais estão livres para o trânsito.

Parece interessante. Mas há quem ache um bocado desnecessário. Alguns especialistas acreditam que estamos rumando para a calmaria, não para a tragédia. "Em 20 anos, boa parte do sistema de transporte vai ser substituído pela tecnologia das comunicações. As escolas poderão ir às pessoas, haverá reuniões por videofone e por aí vai", afirma o professor de engenharia do trânsito da Universidade de Brasília José Alex Santana. Quando isso acontecer, precisaremos sair menos de casa ou do escritório. Estudos mostram que o número de viagens per capita diminui quando o acesso às telecomunicações aumenta. "No extremo, podemos dizer que o transporte com maior comodidade é aquele que não precisa ser realizado", diz Antonio Ferraz. Para quem passou o dia preso em um engarrafamento, parece música para os ouvidos. É como trocar o falatório infernal dos boletins de trânsito no rádio do carro pelo disco da sua banda favorita.

PARA SABER MAIS

Na livraria:

Apocalipse Motorizado: a Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído, Ned Ludd (org.), Conrad, 2004

Transporte Público Urbano, Antonio "Coca" Ferraz e Isaac Guillermo Torres, Rima, 2004

O Automóvel, um Condenado?, Jorge J. Okubaro, Senac, 2001

Transporte Urbano, Espaço e Eqüidade: Análise das Políticas Públicas, Eduardo Vasconcellos, NetPress, 1998

sábado, maio 21, 2005

O GUGGENHEIM FOI POR RIO ABAIXO...


Vista Eletronica externa_Guggenheim Rio Posted by Hello

A polêmica causada pelo prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, sobre a implantação do primeiro museu da Franquia (MARCA) Guggenheim na América Latina, tiveram suas negociações interrompidas por tempo indeterminado. A polêmica que acabou desagradando boa parte da população do próprio Rio, deu-se por este acordo Rio_Solomon Guggenheim, possuírem cifras elevadas para os cofres públicos. Vamos começar a tirar um extrato deste investimento inicial somando-se US$ 12 milhões para o projeto do arquiteto francês Jean Nouvel (obrigatoriamente segundo contrato, o projeto tem que ser deste arquiteto), US$24 milhões anuais para a utilização de acervo, assessoria e licença de uso da marca Guggenheim por 25 anos e ainda os US$ 3 milhões investidos em estudos de viabilidade do museu no Rio, dentre outros investimentos que devem ser feitos chegando a cifra de US$ 200 milhões de dólares. Uau! Não deixa de ser um Mac Donalds das Artes!!!
Como se não bastasse todos esses detalhes, ainda há o desagrado nos termos do contrato e ao projeto do arquiteto imposto.
A grande intenção do prefeito do Rio César Maia, com suas obras faraônicas, é recuperar uma área portuária que encontra-se abandonada, com alto indice de marginalidade, ou seja , uma área de alto risco. Até torna-se louvável devido a este problema. É importante lembrar que o próprio prefeito lembra que pretende com o museu recuperar a cidade apresentando e valorizando a cidade para todo o mundo, como aconteceu em Veneza, Berlim e Bilbao.
Mas é bom lembrar que se é essa a intenção do prefeito, não seria, então, necessário este empreendimento. A cidade do Rio foi abençoada com suas belezas naturais e pela sua própria formação histórica. Se é para chamarmos os turistas, nós já temos o que oferecer, as praias, museus, teatros, Cristo Redentor, Pão de Açúcar, a Lapa,a noite carioca, o dia a dia do carioca, os butecos, as padarias, nossa! A cidade é muito rica de atrativos para o turista! E as cidades do próprio Estado, nem se fala. Sabemos que temos sérios inconvenientes na paisagem urbana dessa cidade, como exemplo as favelas, local que temos uma grande população instaladas de formas inadequadas. E a violência nesta cidade, também não se fala. Pelo menos as novelas da Globo para mostrar que temos ainda uma cidade tão maravilhosa, contrastando com as notícias de seu próprio telejornal.
Bom, são 200 milhões de DÓLARES, para investimento da implantação do "MC SOLOMON GUGGENHEIM", será que não deveríamos investir em uma recuperação urbana dessas favelas, que muita das vezes são fontes da violência que se espalha na cidade? Por que não investirmos na educação dessas crianças que vivem marginalizadas?!
PRECISARÍAMOS PRIMEIRAMENTE MELHORAR O NÉVEL CULTURAL DO BRASILEIRO PARA TERMOS UM MUSEU DESTE PORTE.
O prefeito jura que a maior parte dos investimentos virão da iniciativa privada, afinal, quem não vai querer associar o nome de sua empresa com um museu desses. Ué?! E pq não associar o nome de sua empresa a iniciativas de recuperação social? Hoje, graças a Deus, o marketing associada ao cunho social encontra-se em ALTA. Seria um ótimo caminho.
Mas dentro daqueles que apóiam o projeto, temos a professora de arquitetura e história da arte da PUC-Rio, Ana Luíza Nobre, afirma que um museu de tal porte poderia ajudar na formação dos artistas, de críticos e de curadores brasileiros, se houver a participação desses profissionais em sua gestão. Para ela não temos no Brasil exemplos de arte e arquitetura contemporânea para, por exemplo, apresentar para os alunos. Apesar dela criticar o projeto de Nouvel, por não apresentar uma leitura da cidade como um todo, ao contrário, dá as costas para ela.
Tanto a professora quanto eu, discordamos de todo esse estardalhaço criado para o prefeito, mas não podemos aceitar que se considere a arte algo como algo secundário ou supérfluo.


Quanto a área portuária?! abandonada?! não! Podemos sim revitalizar a área tendo um envolvimento muito mais social! Ficaria bem interessante.
Só por uma questão de curiosidade, quem quiser conhecer um trabalho científico de implantação de Guggenheim na favela do vidigal visitem esse site: http://www.rickyseabra.com/vidigug.html , um projeto que acaba por destacar-se pela sua preocupação da recuperação social da área.

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Perspectiva eletrônica_Guggenheim Rio Posted by Hello

Maquete Eletrônica do Guggenheim_Rio de Janeiro Posted by Hello

segunda-feira, maio 16, 2005

PROFISSÃO CERTA

É engraçado! Você é o primeiro aluno no vestibular, o primeiro, de sua turma, super competente, um exemplo de aluno! Mas,de repente, o que acontece depois? Depois de formado! é outra história? o que muda?
Uma questão que parece ser contraditória, já que você se apresenta tão bem no curso de graduação, e logo após de formado, você não a exerce. Estava lendo uma reportagem do Arquiteto Paulo Chaves Fernandes na Revista Projeto, nº 301, o qual ele dizia "Eu tinha sido o primeiro aluno do vestibular e o primeiro da escola de arquitetura, mas tinha chutado tudo para levar uma vida mais ou menos à margem da acumulação do capital." Bom, ele na verdade residia na cidade de Belém, se formou e depois foi morar no Rio de Janeiro, onde acabou se formando no curso de cinema e mestrado em comunicação social, ainda bem que não foi tão longe. Por alguns momentos ele exerceu de forma direta a profissão de arquiteto, devido alguns projetos terem surgidos, na verdade uma grana boa, visto que ele tinha uma família para sustentar. Hoje trabalha de forma atuante na Secretaria de Cultura de Belém. Obrigado por está fazendo um excelente trabalho na área. Agora! pergunto o que faz com que a pessoa assim, principalmente nos dias de hoje, nesse mercado capitalista tão agressivo, em de repente mudar de profissão?! Será o desejo incondicional de poder ganhar muito dinheiro?! A pressa de formar logo, a relação de bens?! Não?! O mercado e o seu pensamento capitalista, cobra dos recéns -formados, uma atitude rapida para aquisição de bens e valores sociais perante a sociedade. Caso contrário, você pode ser julgado como um incompetente, será? Temos que ter calma, paciência, persistência, mantendo sempre os objetivos com a clareza dos instrumentos para conquistá-los. Não é fácil! Sabemos! Mas não é a toa que você passa cinco anos e mais um pouco estudando, analisando, vivendo, criticando a mesma coisa à toa, né?! Agora, pode ser que se tenha um" azar" do destino de ter feito mudar o seu modo de pensar de forma repentina, para de repente fazer uma outra faculdade, como por exemplo a de Direito. Aí, é torcer para que dê tudo certo.
Tem algo que se diz que é certo, tudo é uma questão de ser a pessoa certa, no lugar certo, com a pessoa certa, no momento certo.

Abraços
Nataniel Neto

domingo, maio 15, 2005

NOVO NA ÁREA

Ola a todos,
É com muita satisfação que estu entrando nessa era dos bloggers. Espero aproveitar esse espaço para expor diversos comentários pessoais, assim como criar um espaços de discussão de idéias.
Estou satisfeito por esta compartilhando esse momento.

Abraços,
Nataniel Neto